O Centro Universitário Facens assumiu a coliderança de rede global de ensino superior do The Wellbeing Project, que tem como foco o fomento de iniciativas de bem-estar em universidades para a promoção de mudanças sociais. Entre 99 instituições, a Facens é a única latino-americana entre as quatro lideranças da rede. Nos dias 6 a 9 de julho, aconteceu um encontro na Suíça, reunindo 48 instituições de 16 países. 

Thais Beldi, diretora de estratégia e inovação do Centro Universitário Facens e Raquel Barros, coordenadora do Laboratório de Colaboração Socioemocional (Enlace), representaram a instituição e coordenaram a agenda do encontro junto à Mondragón University, da Espanha, HighPoint University e Georgetown University, dos EUA.

Para Thaís, a rede é uma grande comunidade de aprendizado entre pares que trocam conhecimento, colaboram e geram evidências para apoiar a mudança de um novo modelo educacional e a Facens tem a possibilidade de trazer o contexto da realidade brasileira e latino-americana para a rede.

“Pudemos compartilhar a nossa atuação dentro da Facens, apresentando os espaços de bem-estar e a nossa metodologia de bem-estar e florescimento implementada nos currículos dos cursos de graduação”, explica. 

Raquel, que já faz do bem-estar uma experiência real no Centro Universitário Facens, em Sorocaba (SP), comenta que essa coliderança é motivo de orgulho.

“Para nós é muito importante conectar a nossa ideia, nossa proposta e o nosso modo de promover bem-estar com o de outras instituições e identificar sintonias, dificuldades e desafios. Dessa forma, conseguimos interagir, partilhar boas práticas, trocar ideias, e de lá saíram propostas colaborativas, como a formação de um projeto de embaixadores de bem-estar entre os alunos do ensino superior”, conta a especialista.

No encontro, as lideranças alinharam diretrizes, discutiram conceitos e mapearam os participantes da rede. Também foram realizadas atividades colaborativas, como meditação e momentos de contemplação, construção de propostas, além de compreender a característica atual da rede, identificar os próximos passos e as novas parcerias, identificando assim os próximos passos que a rede vai tomar daqui para frente. 

A Facens colidera o encontro regional do The Wellbeing Project, que acontecerá em setembro deste ano e tem como objetivo fortalecer as universidades que atuam no Brasil com esse tema e mobilizar gestores para o tema. O evento será realizado nos municípios de São Paulo e Sorocaba. Nos dois primeiros dias, na capital será discutido o bem-estar de forma geral e para públicos diversos. Já o terceiro dia de discussão acontece em Sorocaba (SP), e vai focar no debate sobre o tema no ensino superior. 

Bem-estar na prática 

Para o Centro Universitário Facens, o bem-estar é uma pauta institucional e que deve ser promovida e fomentada em todos os ambientes da academia. “Temos desenvolvido ações em parceria com toda a comunidade acadêmica, contemplando colaboradores e alunos. Nossos esforços incluem a criação de espaços de bem-estar, a programação de atividades e vivências para divulgar esses espaços e uma colaboração próxima com a área de Gente & Gestão da instituição para ampliarmos os benefícios aos colaboradores Além disso, implementamos uma metodologia própria nos currículos de graduação e acompanhamos os alunos por meio de um sistema”, destaca Beldi.

O Laboratório de Colaboração Socioemocional (Enlace) colocou na prática um programa que gera resultados importantes na comunidade do Centro Universitário Facens, adotando uma abordagem de ensino de autoinstrução direcionada aos alunos de graduação.

O programa envolve a construção do conhecimento conjunto entre alunos e professores e promove ações de acompanhamento e vivências dentro e fora de sala de aula para enriquecer a experiência de aprendizagem por meio do bem-estar, do florescimento e saúde mental. 

O Metro Enlace é uma metodologia que apropria a inovação e a gamificação como ferramentas para criar um sistema onde os alunos podem se autoavaliar e acompanhar o seu desempenho durante toda a graduação.

“Esse currículo online permitiu que os alunos entendessem o bem-estar e a qualidade de vida deles próprios. Ao mesmo tempo, criamos espaços em todo o campus para que a rotina se torne mais confortável.  A construção desse ecossistema de bem-estar – espaços, atuação dos professores, currículo autoinstrucional e acompanhamento da qualidade de vida ao longo do processo acadêmico gerou uma cultura de bem-estar e uma adesão muito maior dos alunos na faculdade. A lógica do bem-estar tem integrado muito mais e transformado a forma como o aluno vê o professor, o professor vê o aluno, o aluno vê o funcionário e vice-versa”, finaliza Raquel. 

Para saber mais sobre o Enlace, acesse https://enlace.facens.br.